Sentimento de amor à luz da filosofia de Kahlil Gibran

Wagner Constâncio
26 minuto(s) de leitura

A sensação de amar inspira muitos seres, principalmente em humanos, e é usada como base para projetos artísticos, para caridade e para a ciência. Quando um ser se relaciona com o outro – qual seja, dois átomos – nasce o amor como fenômeno imaterial e cósmico, tendendo-se a expandir e a ganhar formas cada vez mais inter-retro-relacionadas nos seres vivos. Neste esteio, surge o amor ampliado, que por sua vez, consiste na socialização. Na falta dele, perde-se o fundamento, pois, o amor-relação é o que dá origem à sociedade; esta existe porque existe o amor e não o contrário. Sem o amor, o social ganha a forma de agregação forçada, de dominação e de violência, todos sendo obrigados a se acoplar. Por isso, sempre que se destrói o acoplamento e a congruência entre os seres, se destrói o amor-relação e, com isso, a sociabilidade. O amor-relação é sempre uma abertura ao outro e uma comunhão com ele.

O amor é o fundamento do fenômeno social e não sua consequência. É um sentimento humano que mantém as pessoas conectadas e comprometidas umas com as outras. É o que dá origem à sociedade, especialmente nos humanos. No nosso nível, é mais que simplesmente espontâneo; acolhe conscientemente o outro e cria o amor como o mais alto valor da vida.

Muito embora exista diferença entre amores, a verdade é que ele criou/fortaleceu, bem como ainda cria e fortalece a união entre amigos, casais e povos, desde à antiguidade até os tempos modernos. Os gregos antigos reconheciam 7 tipos de amor, sendo que cada um é valioso a sua maneira e necessário para se ter uma vida feliz e saudável.

Os gregos antigos classificavam o amor em: 1º) Ágape: Que diz respeito ao amor incondicional para todos os seres vivos. Neste tipo de amor, desejamos fazer o bem, inspirando pessoas a terem compaixão e altruísmo, como por exemplo, o forte desejo de salvar o planeta; 2º) Eros: Na mitologia grega, Eros é o nome grego para cupido, que atira sua flecha e causa esse tipo de atração e que muitas vezes ataca sem razão. É caracterizado pelo romance, paixão e desejo, considerado o mais perigoso; 3º) Philia: Este está relacionado à amizade, companheirismo, um amor virtuoso e desapaixonado, onde não há a presença de Eros; 4º) Storge: É o amor familiar, além de ser considerado o mais benéfico dos afetos. Ele acontece especialmente na família, entre seus membros. A amor storge inspira os pais a perdoarem seus filhos incondicionalmente, por exemplo; 5º) Philautia: Que diz respeito ao amor próprio, que pode ser positivo ou negativo. A arrogância, o egoísmo, o desejo a qualquer custo de obter dinheiro, fama e poder é uma espécie de falso amor; 6º) Pragma (Realidade em grego): Este tipo de amor pode ser visto em casais que se formaram a partir de um casamento arranjado ou aliança política. Neste caso, o romance e a atração são separados em favor de metas compartilhadas e compatibilidades. Muitos relacionamentos começam como Eros ou Ludus e mais tarde evoluem para Pragma, quando o amor não é suficiente para sustentá-los; e 7º) Ludus: O foco está mais na diversão, nos relacionamentos são casuais, sem compromisso. É o amor lúdico ou descompromissado, cujo objetivo é o prazer. Este tipo de amor pode envolver atividades, por exemplo, dança, flertes. Ele não pode durar por si próprio e com o tempo pode crescer para Eros ou Philia ou desaparecer.

O patriotismo, isto é, o sentimento de orgulho, amor, devolução e devoção à pátria aos seus símbolos (bandeira, hino, brasão, riquezas naturais e patrimônios material e imaterial, dentre outros) e ao seu povo que consequentemente geram deveres morais com a comunidade política, é a razão do amor dos que querem servir o seu país e ser solidários com os seus compatriotas. Esse sentimento, de certa forma, pode ser classificado como uma forma de amor ágape.

Todavia, como fenômeno interpessoal e social, o amor em seu conceito original vem sendo um dos sentimentos mais desmoralizados na sociedade brasileira, principalmente na atual geração do século XXI. Em nossa linguagem, tal expressão já se encontra desgastada, apesar de muito arguida.

A perda do conceito original de amor-relação, ao meu ver, se dá em virtude de as pessoas aderirem ao relativismo moral, ao se recusarem a fazer juízos de qualidade, considerando algo bom ou ruim, feio ou belo, por exemplo. E isso, por sua vez, se manifesta na arte, na música e na literatura, incutindo profundamente na formação social, moral e intelectual de determinada sociedade.

 O contrário do amor é o ódio, que consiste numa característica humana ligada à aversão intensa motivada por medo, raiva ou injúria sofrida.  De acordo com Spinoza, “o ódio é apenas uma tristeza que acompanha a ideia de uma causa externa. Vemos, além disso, que aquele que odeia se esforça para afastar e destruir a coisa que odeia”. Ele visa destruir seu objeto, inclusive “a perfeição que está na coisa”. O autor estabelece aí um vínculo preciso entre o ódio de repulsão e o ódio de agressão. Em todos os casos, o ódio é absolutamente ruim, questionando a própria existência do objeto odiado. Para Spinoza, ademais, o ódio é sempre prejudicial à pessoa que odeia, reduz o seu poder de agir, a distância mais ainda, ao contrário da alegria, de uma verdadeira compreensão das “leis da natureza”.

Neste sentido, pergunto ao leitor: Se o sentimento de amor foi capaz de construir sociedades, seria válido o contrário, no sentido de que outro tipo de sentimento seria capaz em construi-los também? É possível concluir que os respectivos fomentos na literatura, no espectro cultural e na música brasileira podem trazer a ruína social?  Afinal, o que é o amor? O referido conceito é muito bem definido na filosofia clássica.

Para Arthur Schopenhauer, o amor era um mal necessário. O erro estaria em esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. Para ele, o amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental. Para Nietzsche, o amor depende primeiro de uma capacidade de autocompletude e autoafirmação: apenas indivíduos plenos de si podem amar.  Para ele, não é outra coisa que um derramamento, uma espécie de luxo e de dádiva daquilo que cada indivíduo conquistou por e para si mesmo e quer compartilhar, alegremente, com um outro.  Já para Platão, no nível mais imediato, o amor refere-se à nossa sensibilidade e apetites, principalmente o sexual. Vemos, a partir de um corpo, a beleza, e o desejo de procriar nele. Isso significa, inconscientemente, que o desejo por um corpo belo é a tentativa da matéria de se eternizar.

E o que pensa Khalil Gibran sobre o amor?

Primeiramente, é importante mencionar que Khalil Gibran nasceu no Líbano em 06 de dezembro de 1883 em Bsharri, nas montanhas do Líbano, a uma pequena distância dos cedros milenares. Ele foi um filósofo, escritor, poeta, ensaísta e pintor. Sua obra reflete a espiritualidade e os princípios que levam aos patamares mais altos da alma humana. Seu livro mais conhecido é “O Profeta” – obra que será respaldada no presente texto.  Em 1894 emigra para os Estados Unidos com a mãe, o irmão Pedro e as duas irmãs, Mariana e Sultane. Vão morar em Boston, mas o pai permanece em Bsharri. Em 1898 volta ao Líbano para completar seus estudos árabes. Matricula-se no Colégio da Sabedoria, em Beirute. Em 1902 volta a Boston e, um ano depois, sua mãe e seu irmão morrem. Gibran escreve poemas e meditações para Al-Muhajer (O emigrante), jornal árabe publicado em Boston. A partir de então Khalil Gibran produz uma obra literária marcada pelo misticismo oriental, que alcançou popularidade em todo o mundo. A obra literária de Gibran, acentuadamente romântica e influenciada pela Bíblia, Nietzsche e William Blake, trata de temas como o amor, a amizade, a morte e a natureza, entre outros. Escrita em inglês e árabe, expressa as inclinações religiosas e místicas do autor.

Para referir-se sobre o tema amor, Gibran usa a arte da ficção para tratar de temas sensíveis profundos, bem como realistas que envolvem experiência de vida e espiritualidade, através de perguntas e respostas já no primeiro capítulo da obra, quando se refere a Al-Mustafa, o eleito e bem amado. Este personagem esperava por 12 anos pelo retorno de seu navio que o levaria novamente para a sua ilha natal. Certo dia, após subir uma colina, avistou o navio aproximando-se da cidade e logo foi tomado de alegria. Mas ao descer a colina, uma tristeza se abateu sobre ele, e um pensamento surgiu em seu coração:

Como posso partir em paz e sem mágoa? Não; sem uma dor em minha alma, não deixarei esta cidade. Longos foram os dias de amargura vividos entre os muros desta cidade, e longas as noites de solidão; como pode alguém desvencilhar-se de sua amargura e solidão sem remorsos? Muitos fragmentos de minha alma espalhei por estas ruas, e muitos são os filhos de minha solidão que andam desnudos por estas colinas, e deles não posso ausentar-me sem um fardo e uma dor. Não são vestes que estou a despir; rasgo, hoje, minha pele com as próprias mãos. Tampouco deixo para trás um pensamento, mas um coração enternecido pela fome e sede. Contudo, não posso mais deter-me. O mar, que a tudo atrai, chama-me; e preciso partir. Pois ficar, enquanto as horas abrasadoras consomem a noite, significa congelar-me e cristalizar-me, e ater-me a um molde. Levaria, de bom grado, tudo que aqui existe. Mas como? A voz não é capaz de levar consigo a língua e os lábios que lhe deram asas. Só, deve partir em busca do éter. E só, sem o ninho, deve a águia alçar seu voo sob o sol.Capítulo 01 – Livro “O profeta” – Khalil Gibran

Al-Mustafa, o personagem de Gibran em sua obra “O profeta”, demonstrou um forte amor e apego à sua terra natal, no caso a ilha em que nascera. Embora feliz em virtude da chegada do navio que o levaria novamente ao local em que viveu seus primeiros dias de vida, todavia, estava profundamente triste, em razão da profunda dor em sua alma por ter vivido dias de solidão e amargura sobre os muros daquela cidade.

Em outros termos, Gibran começa a definir o amor como uma construção de um vínculo histórico profundo e perseverante com alguma coisa, por alguém ou até mesmo por algum lugar – no caso do enredo – a cidade em que nasceu. Observe que mesmo nos momentos de profunda amargura e intensa solidão, Al-Mustafa nunca desistiu de retornar à sua terra natal.

E assim ele discorre sobre o amor. O amor é uma relação de elevação e queda, cujo efeito é a união entre os homens. O indivíduo deve elevar a sua capacidade de amar para, por conseguinte, criar vínculos profundos com os demais. Se ele cria relações horizontais com as pessoas, essas poderão ser passageiras e superficiais. Se não auto elevar, será impossível elevar a própria consciência e criar profundidade e assim, amar a si próprio verdadeiramente. Sentimentos verdadeiros e profundos são muito raros. O amor verdadeiro tem de ser entre o homem e sua essência.  Assim, por meio do diálogo de Almitra no primeiro capítulo da obra, diz:

Então, Almitra disse:

“Fala-nos do Amor.”

E ele elevou a cabeça e fitou o povo, e uma quietude os envolveu. E com a voz forte, ele disse:

“Quando o amor vos acenar, segui-o,

Embora seus caminhos sejam árduos e íngremes.

E quando suas asas vos envolverem, entregai-vos,

Embora a espada oculta em sua plumagem possa ferir-vos.

E quando ele vos falar, acreditai nele,

Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento do norte devasta o jardim.

Pois ainda que o amor vos possa coroar, ele também vos pode crucificar.

Ainda que seja para vosso crescimento, também contribui para podar-vos.

Ainda que se eleve à vossa copa e acaricie vossos ramos mais tenros que tremulam ao sol,

Também desce até vossas raízes e as desprende da terra.

Qual feixes de milho, acolhe-vos em seu seio.

Ele vos debulha a fim de expor vossa nudez.

Ele vos destitui da palha com seu crivo.

Ele vos tritura até atingirdes a brancura.

Ele vos amassa até que estejais prontos;

E então vos submete ao seu fogo sagrado, para que vos transformeis no puríssimo pão do banquete divino.

Todas essas coisas o amor fará por vós a fim de que vos torneis sabedores dos segredos de vossos corações, e que, imbuídos desse saber, vos transformeis num fragmento do coração da Vida.

Mas se, por receio, desejais buscar somente a paz e o gozo do amor,

É melhor cobrirdes vossa nudez, e abandonardes a eira do amor,

Para que possais entrar no mundo sem estações, onde podereis rir, mas não todo o vosso riso, e chorar, mas não todo o vosso pranto.

O amor dá de si apenas, e nada recebe senão de si próprio.

O amor não possui nem quer ser possuído;

Pois o amor ao amor se basta.

Quando amardes, não deveríeis dizer: ‘Deus está em meu coração’, mas sim: ‘Eu estou no coração de Deus.’

E não pensai que seríeis capazes de determinar seu curso, pois o amor, se considerar-vos dignos, direcionar-vos-á.

O amor não tem outro desejo senão o de atingir sua plenitude.

Mas se amardes e necessitardes ter desejos, que sejam estes:

O de vos tornardes a corrente de um riacho a entoar seu canto para a noite;

O de conhecerdes a dor de tanta ternura;

O de serdes feridos por vossa própria compreensão do amor;

E sangrardes de bom grado e alegremente;

O de despertardes ao alvorecer com o coração alado e agradecerdes por mais um

dia de amor;

O de repousardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor;

O de retornardes à casa ao anoitecer, plenos de gratidão;

E então adormecerdes com uma oração para o bem-amado em vossos corações e

uma cantiga de louvor em vossos lábios.”Capítulo 02 – O amor – Khalil Gibran – “O profeta”.

Para aqueles que desejam amar, devem ser profundos consigo mesmos para, por conseguinte, ser profundo com o outro. Como ser profundo em relação a alguém se porventura não é profundo consigo mesmo? Neste entendimento, torna-se impossível, pois, tudo será superficial, mecânico e passageiro. O amor é aquilo que falta para o homem para ser completo. Platão tem uma frase muito emblemática que diz: “A melhor coisa que pode fazer pelas pessoas que ama, é crescer como ser humano”, pois, só assim garantirá algo a elas.

O melhor a se fazer, no entendimento de Platão, traduzindo para a realidade moderna, é não presentear o amado com coisas materiais, mas presenteá-lo mostrando o próprio crescimento humano. Crescer é vertical, é íngreme, árduo, exige força e renúncia, deixando alguns devaneios para trás. O amor é o resultado da derrota de certas debilidades, de defeitos e a conquista de novos territórios, no que tange à capacidade de fraternidade, de compreensão de profundidade. Amor e guerra andam juntos. Tem que ter sido vitorioso em algo para elevar-se a um novo patamar de generosidade, fraternidade e entrega que permita a amar cada vez mais verdadeiramente. O amor é forte, exigente e duro. Ele praticamente lhe reconstrói. O amor vai lhe lapidar, colocando-lhe cada vez mais leve. É como imaginar subindo numa montanha e deixando algumas coisas para trás com uma mochila pesada nas costas e no meio do caminho, esvaziando-a, a fim de torna-la mais leve para conseguir subir ao topo da montanha.

Para ver algo mais elevado, mais puro, algumas coisas tem de ficar para trás. O amor é tão exigente, que irá lhe desnudar e lhe purificar para que possa voar com ele – ou seja – tudo aquilo que for artificial em si será derrubado ao chão, pois o amor quer você por inteiro, não suas fantasias e máscaras. É duro constatar quem realmente é. Entretanto, essa é a etimologia da palavra inteligência, que vem do verbo “intelegere”, que vem de dentro, escolher dentre. É achar-se no meio das máscaras e encontrar a si mesmo. O amor exigirá isso. E é, de certa maneira, muito duro, pois estamos muito identificados com a fantasia.   

O amor exigirá que você queira se ver, que saiba quem é si mesmo, para a partir disso, começar a construir a identidade que deseja ser. Reza a tradição Budista que uma gota do verdadeiro amor justifica uma existência humana. É um laço tão profundo entre seres humanos é como se fosse a recuperação da unidade na multiplicidade, pois, a maior parte que os seres humanos possuem são as emoções. O verdadeiro amor, como diz o próprio Platão, ou é eterno ou não é amor, uma vez que ele cria laços extremamente profundos. O amor irá exigir onde você está, bem como o desejo de chegar ao verdadeiro amor. Essa é a equação da identidade. O amor faz cair as máscaras a fim de saber onde se encontra.  O amor nos crucifica pois retira da relação horizontal, trazendo para o verdadeiro amor vertical, que por sua vez, é uma via de mão única, que não cobra.

Mesmo sendo para o vosso crescimento, o amor tem o poder de nos podar. O amor é construído como o processo de produção de um bom vinho. Os casamentos, em sua maioria, são celebrados em instituições religiosas e não em instituições civis. Porquê? É justamente porque tem a simbologia de estar celebrando perante a um ser superior ao casal. O amor molda tudo aquilo que não é humano. Exige que o homem reconstrua sua base moral e de maturidade, bem como também exige o próprio renascimento. O amor fará descobrir o sentido da unidade. O amor peneira a alma a fim de libertar-se das impurezas. O amor amassa para moldarmos, com a finalidade de reconstruirmos novamente, iniciando uma nova história. A grande obra do homem é a construção do próprio homem, pois, amor não é entretenimento, mas, aperfeiçoamento, embora também traga prazer. O amor é a construção do próprio coração e de si mesmo como humano.

O amor não precisa de contrapartida, isto é, de confirmar se porventura está ou não amando, pois, ele é vertical e por si só se basta, tendo em vista somente necessitar do bem amado, bem como ter a certeza de que está amando. Se necessita de contrapartida, logo não é amor, mas apenas um investimento impregnado de egoísmo. O amor se realiza em si mesmo, em amar, em jorrar, assim como em oferecer. O amor se realiza no ato de doar, amar, sem aguardar contrapartida. O maior prêmio de quem ama é justamente estar amando.  Fora disso é utilitarismo, interesse e carência, uma vez que o verdadeiro amor é muito exigente. O amor tem uma direção única, que é de lhe transformar num ser humano melhor. O amor lhe torna mais altruísta, mais nobre, mais voltado para as dores da humanidade e mais bondoso.

Assim pensa Khalil Gibran sobre o amor.

Conforme a filosofia clássica, bem como também, no tocante ao pensamento de Gibran, o Brasil como sociedade está destinada à bancarrota, podendo ter consequências irreversíveis, tendo em vista que, conforme os pensamentos apresentados, sem amor, nada se constrói, principalmente no âmbito cultural e social. É o amor à pátria que faz com que os cidadãos a defenda; É o amor pelas tradições culturais e folclóricas  que faz construir a identidade nacional; É o amor pelo belo que faz projetar a arquitetura e desenhar a arte; É o amor pela moralidade que faz alcançar à justiça; É o amor pela criatura humana e pela natureza é que faz defende-la. Sem esse requisito, será impossível o Brasil se tornar uma grande nação.

REFERÊNCIAS

GIBRAN, Khalil. O Profeta. Trad. por Ricardo R. Silveira. Edição Especial. Rio de Janeiro: Editora Saraiva, 2011.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra – Um livro para todos e para ninguém. Trad. de Mário da Silva. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

SPINOZA, Baruch. Ética III – Preposição 13, escólio. Edição bilingue latim-português. Trad. por Tomaz Tadeu. Editora autêntica, 2009.

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